quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Planificação do Trabalho Final - A influência do Turismo para a economia

O porquê da escolha do tema:
Escolhemos o tema do turismo pois foi um tema anteriormente falado na disciplina de Geografia A e no qual ambos os membros do grupo se interessaram. Iremos escolher, para aprofundar a região do Douro, pois é uma das regiões onde o turismo se insere com maior relevância para a economia nacional. Iremos, também, mostrar as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de turismo a nível nacional.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 3

1. O que entendes por “Mão Invisível”?
R:
O contributo de Adam Smith para o desenvolvimento da teoria económica é unanimemente consideradocomo fundamental, sendo mesmo considerado o "pai" da Economia. Um dos grandes contributos de AdamSmith foi o alcançar de uma explicação acerca da forma como numa economia de mercado o interessepróprio racional possibilita o atingir do máximo bem-estar económico de todos os agentes. Esse fenómenoacontece pela ação de um mecanismo que Smith denominou de "mão invisível" e que corresponde a umconceito fundamental no âmbito da economia de mercado.
A existência de uma benévola "mão invisível" tal qual preconizado por Adam Smith resulta do facto de osagentes económicos, numa economia competitiva, terem de produzir algo com valor de forma a poderemauferir um rendimento. Esse valor corresponde àquele que é percecionado pelos outros indivíduos quepossam vir a adquirir o bem ou serviço em causa. Em suma, Smith prevê a ocorrência de ganhos para asduas partes envolvidas numa transação, pelo que se o desenvolvimento da atividade de cada indivíduo forfeito no sentido de criação do máximo valor, mesmo tendo em conta que o interesse a ela subjacente épessoal, vai proporcionar a maximização do bem-estar dos restantes indivíduos e, em última instância, dasociedade em geral. Aliás, apesar de prosseguir o seu interesse individual e não tendo sequer em vista ointeresse da comunidade, um indivíduo que cumpra as condições atrás referidas acaba por propiciarfrequentemente à sociedade um benefício superior ao que propiciaria se voluntariamente o tentasseconceder.

 
2. Sob certas condicionantes restritivas, uma economia concorrencial é eficiente. Explicita o que se entende por uma economia produzir eficientemente. 
R: Adam Smith descobriu uma propriedade notável de uma economia de mercado concorrencial. Em concorrência perfeita e não existindo falhas de mercado, os mercados irão extrair, dos recursos disponíveis, tantos bens e serviços úteis quantos os que forem possíveis. Mas quando os monopólios, a poluição ou idênticas falhas de mercado se tornam preponderantes, podem ser destruídas as notáveis propriedades de eficiência da mão invisível.
3. Se a “Mão Invisível” funcionar eficientemente, a intervenção do Estado na economia quase de certeza que é prejudicial. Justifica. 
R: Se a mão invisivel funcionar corretamente, nas falhas de mercado, externalidades ao mercado ou repartição do rendimento, a doutrina da mao invisivel de Adam Smith deixa de funcionar e o governo será tentado a corrigir. Mas sem esses três factores, a mão invisivel de Adam smith funciona na perfeição, sem ser preciso  a intervenção do estado.
4. Identifica os três motivos que Samuelson refere de alcance limitado para a doutrina da “Mão Invisível”.
R: Falhas de mercado- tem a ver com os monopólios e outras formas de concorrencia imperfeita. Externalidades ao mercado- externalidades positivas como as descobertas cientificas e negativas como a poluição, repartição do rendimento- politica eticamente incorreta.


1. Explícita as principais funções económicas do Estado.
R:
O mercado não consegue sozinho garantir a eficiência, a equidade e a estabilidade, logo atingir esses objectivos é função do Estado.

2. Refere a corrupção como obstáculo à promoção da eficiência na economia. 
R:

3. Menciona limites à promoção da equidade por via fiscal, considerando a estória contada por um professor de Economia e o escasso número de contribuintes ricos.
R:

4. Identifica três falhas de mercado, e como o Estado deverá actuar para as minimizar, consultando a imagem abaixo.
R:



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 2


Estado - Noção e Funções
1. Verifique que a intervenção do Estado na economia não é consensual.
R: O texto destaca duas perspectivas de encarar a intervenção do Estado na economia: (1) o laissez-faire como doutrina que defende que o Estado deve interferir o menos possível nos assuntos económicos e deixar as decisões económicas para compradores e vendedores; (2) uma posição mais intervencionista, designada Estado-Providência defende em simultâneo com o mercado, os governos regulem a actividade económica, estejam atentos às condições sociais proporcionando pensões, cuidados de saúde e outros apoios às famílias pobres.

2. Explicite os fundamentos ideológicos das posições doutrinárias apresentadas por SAMUELSON.
R: Estas duas perspectivas de encarar a intervenção do Estado na economia não têm em si mesmas qualquer fundamento. Há aqueles que preferem acreditar nos mecanismos de mercado, como há aqueles que preferem acreditar num Estado regulador. Nenhum destes modelos “puros” jamais funcionou em qualquer economia.

3. Relacione a globalização das economias com a viragem assinalada por volta dos anos 1990.
R: A globalização das economias para muitos está associada ao fim da URSS e ao desmoronar dos países socialistas no final da Guerra Fria. Durante este período o mundo capitalista e o mundo socialista viviam como que separados pela “cortina de ferro”, que impediria uma efectiva globalização da actividade económica. As empresas do mundo capitalista, mais competitivas que as unidades de produção dos países socialistas facilmente as venceram quando entraram em concorrência com elas. Daí que todos estes países tenham iniciado processos de transição para o capitalismo, modo de produção e de organização da actividade económica que hoje se está a impor à escala global como se fosse a única forma possível de organização e funcionamento das sociedades.

4. São elementos constitutivos do Estado a população, o território e o poder político.
Define-se como Nação a reunião de pessoas, da mesma raça, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características raciais e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
a) Defina Estado.
R: Um Estado é a organização política de um povo num território, podendo definir o seu futuro no seio da comunidade internacional.
b) Explique a tendência de uma Nação pretender constituir o seu Estado.
R: Uma Nação constitui uma comunidade cultural, com traços específicos que permitem distingui-la das restantes. É natural que pretenda decidir o seu futuro colectivo e afirmar-se como entidade no seu da comunidade internacional, o que apenas poderá fazer se se encontrar organizada como Estado independente, soberano no seu território sobre a sua população.
c) Dê exemplos de Estados que não correspondem a Nações.
R: Vaticano, Mónaco, Estados Federados do Brasil ou dos Estados Unidos por exemplo.
d) Dê exemplos de Nações que não constituíram os seus Estados.
R: Tibete, Catalunha , País Basco ou Euskadi.

5. Consulte a Constituição da República Portuguesa.
a) Identifique os órgãos de soberania do sistema político português. R: Presidente da República

b) Indique as competências genéricas de cada órgão.
R: Representa a Nação Poder legislativo Poder Assembleia da República Governo Tribunais executivo /administrativo

c) Identifique o órgão com maior poder em termos de condução da política económica.
R: Compete ao Governo a condução da política económica, após aprovação do Orçamento na Assembleia da República.

d) “O Governo é politicamente responsável perante a Assembleia da República e o Presidente da República”. Explicite o significado desta expressão.
R: O Governo é politicamente responsável perante a Assembleia da República significa que a AR o pode demitir se aprovar uma moção de censura ou não aprovar uma moção de confiança.
O Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República significa que este pode demitir o Governo e tentar encontrar outras soluções governativas. O PR também pode dissolver a AR, convocando novas eleições.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 1


Uma economia de mercado – dita economia capitalista do ponto de vista dos sistemas económicos – é um conjunto de mercados livres, na perspectiva em que a única coordenação destes é a efectuada pelo mecanismo dos preços, isto é, pela “mão invisível”. Nestas economias a afectação de recursos é determinada pelas decisões de produção, de compras e de vendas tomadas pelas empresas e pelas opções das famílias. Nestas economias a articulação existente entre os planos dos diversos agentes económicos é nula, isto é, os planos estabelecidos por cada agente económico são independentes dos planos estabelecidos pelos restantes agentes económicos. Portanto, nestas economias o planeamento tem carácter indicativo.
No extremo oposto situam-se as economias de direcção central – também designadas por economias socialistas – em que todas as decisões sobre a afectação de recursos, e naturalmente, as restantes decisões desta decorrentes, são da responsabilidade da “autoridade Económica Central”, isto é, as unidades de produção produzem e as famílias consomem apenas como se lhes ordena. Nestas economias a articulação existente entre os planos dos diversos agentes económicos é total, portanto, os planos não são estabelecidos por cada agente económico, mas sim pela AEC para todos os agentes económicos. Portanto, estes são dependentes dos planos estabelecidos para os restantes agentes económicos. Assim, nestas economias, o planeamento tem carácter imperativo.
Na História Universal jamais existiu qualquer economia de mercado ou economia de direcção central “pura”. O estudo destes dois modelos de organização e funcionamento da sociedade e da actividade económica revela, no entanto, bastante interesse porque qualquer economia real, sendo uma economia mista, pode ser observada como o resultado de uma determinada coordenação entre os dois modelos anteriores, isto é, o que varia é simplesmente o grau da “mistura”. Em certas economias a influência das autoridades centrais é substancialmente inferior à de outras. Podemos então dizer que as primeiras são economias relativamente próximas das economias de mercado e as segundas são economias relativamente próximas das economias de direcção central. É arbitrária a linha divisória que separa estas economias, não havendo para o efeito melhor indicador que o bom senso.
Dada a importância que os regimes democráticos adquiriram, e perante a derrocada dos regimes autocráticos a partir dos anos 1990, hoje até parece que as economias de mercado são a única forma de organização e funcionamento da sociedade e da actividade económica. Iremos estudar as economias mistas próximas das economias de mercado, por ser este o modelo que melhor se coaduna com os primeiros. A liberdade de escolha – condicionada pelas possibilidades monetárias – é a oferta dos regimes democráticos. Um modelo mais justo ainda está por inventar...

1. Distinga Economias de Mercado de Economias de Direcção Central quanto:
a) à articulação entre os planos dos diferentes agentes;
R: -Nas Economias de Mercado a articulação entre os planos dos diferentes agentes é nula, porque, estes, são independentes;
-Nas Economias de Direcção Central
a articulação entre os planos dos diferentes agentes é total, pois estes encontram-se centralizados num único plano. 

b)
à forma como são determinados os preços;
R: -Nas Economias de Mercado, é a «mão-invisível» que estabelece os preços;
-Nas Economias de Direcção Central, é a Autoridade Economica Central que determina os preços;

c) ao tipo de planeamento;
R: -Nas Economias de Mercado o planeamento tem carácter indicativo, ou seja, o Estado apenas pode tentar levar os empresários a tomar determinadas decisões, reduzindo selectivamente os impostos ou atribuindo subsídios à produção.-Nas Economias de Direcção Central, o planeamento é imperativo porque é elaborado pela AEC, determinando, com carácter obrigatório, todas as variáveis: o que produz, quanto produz, como produz, quem consome e a que preços, e como se reparte o lucro.
 
d) à propriedade dos meios de produção;
R: -As Economias de Mercado são propriedade privada, pertencendo aos particulares que tomam a iniciativa de produzir, ou seja, os empresários;
-As Economias de Direcção central, são propriedade da colectividade através do Estado, não se designam empresas pois não têm qualquer autonomia/independência.
 
e) à equidade ao nível da repartição do rendimento.
R: -Nas Economias de Mercado os rendimentos são distribuídos pelos factores produtivos: de capital e trabalho;
-Nas Economias de Direcção Central, o único rendimento existentes são os salários. Portanto, como nestas economias os rendimentos de capital não existem, não acentuam os privilégios de alguns grupos.


2. As unidades de produção nas Economias de Direcção Central tinham como objectivo cumprir as metas fixadas no plano pela AEC. Nas Economias de Mercado as empresas que não forem suficientemente competitivas vão à falência.
2.1. Qual dos dois modelos de organização da actividade económica conduz a uma mais rápida adopção de novas tecnologias. Justifique.
R: -As economias de mercado são as que conduzem uma mais rápida adoção de novas tecnologias porque as empresas que não se modernizarem, reduzindo os custos, e colocando os produtos no mercado a preços competitivos, irão à falência.
-As economias de direcção central a modernização não é obrigatória, bastará cumprirem o estabelecido no plano. A AEC até pode estar interessada em dar emprego a muitas pessoas, fazendo sentido optar por tecnologias trabalho-intensivas.


2.2.
Combinando o acelerado progresso tecnológico com a globalização dos mercados e os factores políticos, justifique o colapso das Economias de Direcção Central.
R: Durante a Guerra Fria, o Mundo Capitalista e o Mundo Socialista viviam em esferas de influência separadas entre si. Durante este período foram-se desenvolvendo autonomamente. Em resultado do desenvolvimento das telecomunicações as pessoas do Mundo Socialista podiam assistir pela televisão à publicidade e à abundância das sociedades de consumo do Mundo Capitalista. Assim, as unidades de produção das EDC não conseguiam concorrer com as empresas EM, pois, não tinham acompanhado o progresso tecnológico. Quando estes concorreram economicamente, as EDC foram à falência exigindo assim a transição para uma economia de merdado. Actualmente, as EM parecem ser o único modelo de organização e funcionamento das economias.

3. Quanto custa o computador portátil? [Magalhães]
O custo depende das condições económicas das famílias, que se reflecte nos escalões da Acção Social Escolar (ASE) dos alunos:

- gratuito para os alunos do escalão A da ASE;
- 20 Euros para os alunos do escalão B da ASE;
- 50 Euros para os alunos não abrangidos pela ASE.
Comente a lógica implícita no preço estabelecido para o computador Magalhães pelo Governo, justificando a economia portuguesa como economia mista.
R: -Numa Economia de Mercado pura, os bens têm o mesmo preço para todos;
-Numa Economia de Direcção Central pura, os bens têm preços que variam consoante o nível socioeconómico da população.
-Neste caso, os computadores portáteis eram mais baratos ou até gratuitos para os alunos mais carenciados.


4. "À medida que os preços se afastam do nível de mercado, sendo fixados discricionariamente pelo Estado, aumentam as possibilidades de corrupção".
Comente fazendo referência às 3200 casas atribuídas por cunha em Lisboa (EXPRESSO/Assinatura) a artistas, jornalistas, amigos políticos que pagam em média €35 de renda, sabendo que o escândalo começou há 30 anos.

R: Certamente muitas pessoas carenciadas ficaram e ficam na rua, quando se mantêm esquemas para indivíduos protegidos pelas Autarquias e pelos Partidos.